domingo, 22 de julho de 2012


          Encontrando a Verdadeira Fonte dos nossos Sentimentos



   Gosto muito desse trecho de um livro do Osho que retrata o que se passa na nossa vida diária e nem nos damos conta. Vou posta-lo para que possamos prestar mais atenção nesses aspectos que vivemos todos os dias. Ele nos ensina uma forma diferente e simples de olhar para eles e assim aprendemos a nos conhecer melhor, a agradecer a todos os momentos da nossa vida e a tornar nossas vidas mais plena de Alegria e Paz !!!!
   O trecho do livro nos diz que.......
   Quando encontrar um amigo e sentir um sopro de alegria no coração, concentre-se nessa alegria. Sinta e se torne essa alegria. Mantenha o amigo na periferia e permaneça centrado no sentimento de felicidade. Fique centrado na sua própria sensação e no momento em que olhar para ela, ela se espalhará. Ela se tornará o seu corpo inteiro, todo o seu ser. Não seja apenas um observador dessa alegria: procure fundir-se nela.
      Há momentos em que você se sente alegre, feliz, abençoado, mas não percebe nada disso, porque está centrado no objeto.
   Sempre que a alegria se manifesta, você acha que ela está vindo de fora. Você encontra um amigo e parece que a alegria vem do seu amigo, de tê-lo encontrado. Não é verdade. A alegria está sempre dentro de você. O amigo foi apenas uma circunstância que ajudou a aparecer a alegria, ajudou-o a ver que a sua alegria existe.
   Isto pode ser feito em muitas outras situações, pois isto não acontece apenas com a alegria, acontece também com a raiva, com a tristeza e com todos os tipos de sentimentos. Os “outros” são apenas situações por meio das quais se expressam as coisas que estavam guardadas “dentro de você”. Eles não são causas, não estão causando alguma coisa. Tudo o que acontece está acontecendo “com você”. Sempre esteve aí, mas o encontro com o amigo ou qualquer outra situação que aconteça, se tornou uma situação na qual aquilo que estava oculto apareceu, saiu de fontes ocultas e se tornou aparente, manifesto. Quando isso acontecer, permaneça centrado na sensação interior e você terá uma atitude diferente diante de tudo na vida.
   Faça isso com relação as emoções positivas e também com as negativas. Quando estiver com raiva, não se centre na pessoa que despertou essa raiva. Procure mantê-la na periferia. Você deve se tornar a raiva. Sinta a raiva na sua totalidade, é algo que deve acontecer dentro de você. Não racionalize, não diga que aquela pessoa criou a emoção. Não condene a pessoa: ela foi apenas a circunstância. Agradeça-lhe por ajudar a fazer aparecer alguma coisa que estava escondida dentro de você. A pessoa atingiu-o em algum ponto e havia um ferimento escondido ali. Agora que sabe disso, torne-se esse ferimento.
   Se você utilizar esse “método” com todas as coisas, positivas e negativas, verá acontecer uma grande mudança em você. Se a emoção for negativa, livre-se dela tornando-se consciente de que ela está no seu interior. Se for positiva, torne-se a emoção em si. Se for alegria, torne-se alegria. Se for raiva, a raiva se dissipará.
   Esta é a diferença entre as emoções negativas e positivas: quando, ao se tornar consciente de uma emoção, ela se dissipa com a sua percepção, é porque é negativa. Se, por meio de sua percepção de determinada emoção, você se torna a emoção em si, se ela se espalha e se torna o seu ser, então ela é positiva. A percepção funciona de maneira diferente nos dois casos.
   Se for uma emoção nociva, você se livrará dela por meio da percepção. Se for boa, cheia de êxtase, você se tornará um com ela. A percepção irá aprofundá-la.