Nutrir-se
Um dos principais motivos de não conseguirmos realizar os nossos sonhos,
é não acreditar que podemos realiza-los. A falta de confiança em nós mesmos
pode ter raízes profundas, podem-se originar de crises afetivas, de crises de
auto-estima....
Será que amamos e apreciamos a
nós mesmos? Se não formos capazes de nos amarmos, sabotaremos o nosso progresso
espiritual, emocional e profissional. Não nos permitiremos alcançar um patamar
mais elevado, simplesmente porque não acreditamos que somos capazes ou que merecemos.
Esta “doença espiritual”, com frequência reforçada por pais mal
informados, amigos, figuras de autoridade e até mesmo a mídia, nos contaminará
com a falsa crença de que não somos merecedores de ter o trabalho satisfatório,
o relacionamento saudável, a casa maravilhosa ou mesmo as experiências
espirituais enaltecedoras de que precisamos e que merecemos ter. Além disso, se
não amarmos a nós mesmos, destruiremos a nossa capacidade de dar e de receber
amor. Na verdade, poderemos falhar, de forma consciente ou não, só para provar
que somos indignos.
Não só este desprezo por nós mesmos obstrui o caminho da expressão do
amor, bem como interfere na nossa capacidade de receber amor. Não conseguiremos
nos sentir merecedores de sermos amados se inconscientemente nos odiamos ou se
não gostamos de alguma parte de nós mesmos.
Devemos ser realistas a respeito daquilo que precisamos melhorar em
nossas vidas.
Quando lidamos com crianças, sabemos que elas estão num processo
permanente de crescimento e refinamento, e que não devemos critica-las quando
cometem erros. Mas, às vezes, não percebemos que este mesmo processo se dá na
nossa vida adulta e nós tratamos a nossa alma da mesma maneira.
A alma é a nossa criança interior, que ainda está passando pelo processo
de refinamento e de desabrochar de todo o seu potencial. Não importa o que a
nossa criança interior esteja vivendo nesse momento, podemos amar a nossa alma
enquanto ela caminha na senda de tornar-se íntegra. O que importa não é o
quanto ainda nos falta caminhar, mas se
estamos totalmente engajados nesse processo. Será que somos capazes de
escutar o que o nosso coração nos diz sobre qual é o próximo passo do nosso
caminho, e obedecer-lhe?
Se desejar dar poder ao seu coração, comece por ouvir o que ele lhe diz
acerca do que você precisa nesse momento. Pode ser algo como sentir o perfume
das flores no caminho, ganhar um afago nas costas ou tentar uma nova carreira.
Ouvir o que o coração diz nos enche de
poder porque é o primeiro passo para assumirmos a responsabilidade pelas nossas
necessidades.
Se não nutrirmos a nós mesmos, não poderemos nutrir nem apreciar os
outros. Jesus disse: “Amai ao próximo como a ti mesmo” . Em outras palavras,
ama ao próximo, assim como você ama a si
mesmo. Se não conseguirmos amar a nós mesmos, como poderemos amar os
outros?
Precisamos também dedicar um tempo para ficarmos sozinhos e refletir,
para reunir nossas forças, para pensarmos e nos focalizar novamente nas nossas
prioridades.
Quando somos capazes de nos
amar, somos responsáveis pela direção que damos à nossa vida e por suprir as
nossas necessidades pessoais, assim nutrindo a nós mesmos.
Livro : “Alquimia do
Coração”
Viva as perguntas
agora :
- Faça uma lista do que gosta acerca de si mesmo. Se não conseguir,
ou achar difícil, pergunte as pessoas e aos amigos o que eles mais apreciam em
você?
- Consulte o seu coração. Pergunte a ele o que ele mais precisa agora
para se sentir mais equilibrado e em paz.
- Faça as seguintes perguntas para você mesmo. Se você tivesse
somente 6 meses de vida, a que dedicaria o seu tempo? Quais seriam as suas
metas? Elas seriam as mesmas que você tem hoje? Como gostaria que a sua vida
fosse?
- Existe algum limite que gostaria de estabelecer para que possa
cuidar melhor de si e, consequentemente, nutrir melhor os outros? Como você
pode comunicar amorosamente esses limites aos outros?
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